Se você mora em outro planeta, vou explicar. Sou mãe de família brasileira. O pudim é sobremesa domingueira por excelência, o doce mais tradicional, aquele cuja receita está incluída no dote da boa moça de família. Resolvi tentar fazê-lo pela primeira vez há mais ou menos uma semana. Liguei para a Ana, anotei a receita e fui para a cozinha. O resultado foi tão bom que - só para ter certeza - fiz mais duas vezes desde então.
No liquidificador, misturei uma lata de leite condensado, a mesma medida de leite e seis ovos (dá para fazer com menos, mas eu é que não vou arriscar!). Como não tenho forma própria, usei a de fazer bolo - aquela com com furo no meio.
Caramelizei a forma, despejando quatro ou cinco colheres de sopa de açúcar e colocando-a sobre a chama do fogão. Fui girando para o açúcar não queimar e derreter uniformemente, espalhando-o por toda a forma. Pronto. Deixei no forno quente em banho-maria coberto com papel alumínio por uma hora.

Para desenformar, é necessário que o pudim já esteja frio. Paradoxalmente, o caramelo precisa ser derretido na chama do fogão. Dê uma batidinha e pronto. Já pode casar!