Estamos encantados e apaixonados pelo arroz de jasmim. Virou mania aqui em casa e temos comido com bastante frequência, geralmente branquinho mesmo, acompanhando uma carne, frango ou um peixe mais encorpado.
Ele é típico da culinária tailandesa. A versão tradicional, lá do oriente, pede todo um ritual de preparação que ignoro totalmente. Eu o faço como o arroz tipo agulha mais simples. Frito rapidamente, acrescento sal e água fervente. Deixo cozinhar até ficar macio.
Muito antes de comer, você vai começar a entender porque pagou quatro vezes mais por ele: o perfume exala suavemente por toda a cozinha. Então você experimenta e não consegue explicar. É só arroz, como pode ser tão bom? Para acentuar o sabor, faço o refogadinho inicial com manteiga. Uh, lá, lá!
Semana passada o arroz branco foi substituído por uma versão prato único, só um pouquinho mais elaborado. Fritei na wok uma cebola picada com uma colher de manteiga e outra de óleo (para a manteiga não queimar). Assim que começou a amaciar, acrescentei um peito de frango cortado em cubos, um pouco de sal, uma colher de sobremesa de curry duas xícaras de arroz e quatro de água. Deixei cozinhar, mexendo de vez em quando e repondo um pouco de água quando necessário.
Nesse meio tempo, preparei no vapor duas xícaras de ervilhas tortas. Salguei, lambuzei com azeite de oliva e esperei enquanto mexia o arroz. Acrescentei-as já no finalzinho do preparo, quando o arroz já estava quase seco. Regulei os temperos e acrescentei uma misturinha de ervas finas por cima de tudo. Sucesso garantido.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
sábado, 21 de fevereiro de 2009
Couve-flor sem culpa
Como nem tudo na vida pode ser feito de chocolate, aproveitamos um desses finais de semana para comer low fat. Embora não possa ser comparada a uma costela gorda, a receita ficou bem saborosa e leve, bom para desintoxicar a mente de tantas calorias.
Lavei e cortei um pé de couve-flor, separando-o em raminhos. Deixei-o de molho por alguns minutos com suco de limão e água. O suco devolve a alvura ao vegetal e tira todas aquelas pequenas manchas de "ferrugem" que aparecem depois de um dia na geladeira.
Enxaguei e o cozinhei coberto por água com um tablete de caldo de legumes, cinco ou seis dentes de alho descascados e duas folhas de louro. Assim que ficou no ponto ideal de cozimento (nem tão firme, nem tão mole, saca?), escorri a água e separei o alho com algum cuidado para não desmanchá-lo no primeiro toque.
Amassei, então, os dentes de alho com um garfo e os misturei com uma xícara e meia de ricota fresca (tipo Käs-Schmier), sal, pimenta do reino e duas colheres de sopa de azeite de oliva (ou mais, conforme o gosto do freguês). Acrescentei a mistura à couve-flor e deixei gelar. Na hora de servir, salpiquei salsa, cebolinha e muita semente de funcho, que deu um toque final todo especial.
Lavei e cortei um pé de couve-flor, separando-o em raminhos. Deixei-o de molho por alguns minutos com suco de limão e água. O suco devolve a alvura ao vegetal e tira todas aquelas pequenas manchas de "ferrugem" que aparecem depois de um dia na geladeira.
Enxaguei e o cozinhei coberto por água com um tablete de caldo de legumes, cinco ou seis dentes de alho descascados e duas folhas de louro. Assim que ficou no ponto ideal de cozimento (nem tão firme, nem tão mole, saca?), escorri a água e separei o alho com algum cuidado para não desmanchá-lo no primeiro toque.
Amassei, então, os dentes de alho com um garfo e os misturei com uma xícara e meia de ricota fresca (tipo Käs-Schmier), sal, pimenta do reino e duas colheres de sopa de azeite de oliva (ou mais, conforme o gosto do freguês). Acrescentei a mistura à couve-flor e deixei gelar. Na hora de servir, salpiquei salsa, cebolinha e muita semente de funcho, que deu um toque final todo especial.
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Bolo delícia de chocolate
Semana passada o marido comemorou a passagem de mais um aninho. Generoso que é, permitiu-me enlouquecer no cardápio sem fazer quaisquer interferências. Em troca, pediu só um bolo de chocolate com cobertura: "nada de ganache, nada de morangos, nada de merengue. Por favor, eu só quero chocolate com cobertura de negrinho", implorou. Dá para recusar?
Fiz o bolo com o que acredito ser a melhor proporção de ingredientes para deixar a massa com o interior macio e as bordas crocantes. Comecei com uma xícara de manteiga mole batida com a mesma medida de açúcar. Assim que incorporou, acrescentei dois ovos, um de cada vez, sem parar de bater. Logo que a mistura foi ficando fofa, despejei meia xícara de creme de leite fresco e três colheres de sopa de leite.
Depois de misturado, desliguei a batedeira e acrescentei uma xícara de farinha de trigo peneirada, uma colher de sobremesa de fermento químico e uma colher de chá de bicarbonato de sódio. Por último, 3/4 de xícara de chocolate em pó sem açúcar. Se fores fazer este bolo, não perca seu tempo com achocolatados.
Bati mais um pouco e coloquei a massa numa forma untada e enfarinhada por cerca de 40 minutos no forno moderado e usei o truque do palito antes de desligar o forno. Gosto de assar bolo em calor brando para que ele cresça igualmente por todos os lados.
A cobertura foi feita com duas latas de leite condensado, a mesma medida de leite (usei semidesnatado), duas colheres bem generosas de manteiga e meia xícara de chocolate em pó. Cozinhei em fogo baixo mexendo sempre com um fouet por cerca de 20 minutos, até ficar no ponto de cobertura. Obs: quando sentires que o braço está praticamente descolado do ombro, ainda falta um pouco para ficar pronto. Sim, sei que é cansativo, mas tenha fé que vale a pena.
Espere a cobertura esfriar um tanto e cubra o bolo com porções generosas. Usei um bico para decorar e foi um sucesso.
Fiz o bolo com o que acredito ser a melhor proporção de ingredientes para deixar a massa com o interior macio e as bordas crocantes. Comecei com uma xícara de manteiga mole batida com a mesma medida de açúcar. Assim que incorporou, acrescentei dois ovos, um de cada vez, sem parar de bater. Logo que a mistura foi ficando fofa, despejei meia xícara de creme de leite fresco e três colheres de sopa de leite.
Depois de misturado, desliguei a batedeira e acrescentei uma xícara de farinha de trigo peneirada, uma colher de sobremesa de fermento químico e uma colher de chá de bicarbonato de sódio. Por último, 3/4 de xícara de chocolate em pó sem açúcar. Se fores fazer este bolo, não perca seu tempo com achocolatados.
Bati mais um pouco e coloquei a massa numa forma untada e enfarinhada por cerca de 40 minutos no forno moderado e usei o truque do palito antes de desligar o forno. Gosto de assar bolo em calor brando para que ele cresça igualmente por todos os lados.
A cobertura foi feita com duas latas de leite condensado, a mesma medida de leite (usei semidesnatado), duas colheres bem generosas de manteiga e meia xícara de chocolate em pó. Cozinhei em fogo baixo mexendo sempre com um fouet por cerca de 20 minutos, até ficar no ponto de cobertura. Obs: quando sentires que o braço está praticamente descolado do ombro, ainda falta um pouco para ficar pronto. Sim, sei que é cansativo, mas tenha fé que vale a pena.
Espere a cobertura esfriar um tanto e cubra o bolo com porções generosas. Usei um bico para decorar e foi um sucesso.
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Camarão frito para o Intercâmbio Culinário
Quando a Manuela me disse que fazia este prato com certa regularidade, mas nunca lembrava de fotografá-lo, achei difícil de acreditar. Entendam, desde que dei início a este blog, tornei-me uma fotógrafa (de comida) compulsiva. A família já começou a se queixar: nas festas, esqueço dos convidados e concentro-me em registrar somente os quitutes.
Mas bem, ia falando da minha parceira Manuela. Somos colegas de Intercâmbio Culinário, uma experiência que reúne uma brasileira e uma portuguesa para troca de receitas típicas de seus países. Em homenagem ao dia de São Valentim, comemorado lá em Portugal, Manuela preparou uma porção de bem-casados com doce de leite e eu uma romântica receita de camarão picante.
Manuela me alertou que tratava-se de uma iguaria difícil de resistir. O molhinho fantástico é uma festa ao paladar e quase fez-me esquecer de tirar as fotos que registram este post. Entre o fogão e mesa, devorei vários destes petiscos sem sequer pensar que máquinas fotográficas e blogs existiam. Verdade, Manuela, foi bem difícil resistir.
Para não chamar de chata, digo que a parte mais terapêutica do preparo é tirar as cabeças e descascar os 500g de camarão fresco, deixando apenas o rabinho. Acredite, o resultado vale cada segundo estripando o inocente crustáceo.
Cubra o fundo de uma panela com azeite, despeje o camarão e uma pitada de colorau (tempero a base de urucum). Deixe fritar, mexendo de vez em quando com uma colher de pau que ele fique vermelhinho. Adicione, então, cerca de 4 dentes de alho picados e piri-piri (pimenta) a gosto. Como não dispomos desta iguaria, usei um mix de malagueta para o preparo de chilli, mas a Manuela explicou que também podemos usar qualquer molho de pimenta tipo tabasco.
Agora é hora de acrescentar o sal, suco de meio limão e três colheres de sopa de manteiga. Misture bem e deixe o molho apurar por cerca de cinco a sete minutos. Sirva quente como entrada com pãozinho de alho ou torradinha (foi a nossa opção).
Obrigada Manuela, a família agradece!!!
Mas bem, ia falando da minha parceira Manuela. Somos colegas de Intercâmbio Culinário, uma experiência que reúne uma brasileira e uma portuguesa para troca de receitas típicas de seus países. Em homenagem ao dia de São Valentim, comemorado lá em Portugal, Manuela preparou uma porção de bem-casados com doce de leite e eu uma romântica receita de camarão picante.
Manuela me alertou que tratava-se de uma iguaria difícil de resistir. O molhinho fantástico é uma festa ao paladar e quase fez-me esquecer de tirar as fotos que registram este post. Entre o fogão e mesa, devorei vários destes petiscos sem sequer pensar que máquinas fotográficas e blogs existiam. Verdade, Manuela, foi bem difícil resistir.
Para não chamar de chata, digo que a parte mais terapêutica do preparo é tirar as cabeças e descascar os 500g de camarão fresco, deixando apenas o rabinho. Acredite, o resultado vale cada segundo estripando o inocente crustáceo.
Cubra o fundo de uma panela com azeite, despeje o camarão e uma pitada de colorau (tempero a base de urucum). Deixe fritar, mexendo de vez em quando com uma colher de pau que ele fique vermelhinho. Adicione, então, cerca de 4 dentes de alho picados e piri-piri (pimenta) a gosto. Como não dispomos desta iguaria, usei um mix de malagueta para o preparo de chilli, mas a Manuela explicou que também podemos usar qualquer molho de pimenta tipo tabasco.
Agora é hora de acrescentar o sal, suco de meio limão e três colheres de sopa de manteiga. Misture bem e deixe o molho apurar por cerca de cinco a sete minutos. Sirva quente como entrada com pãozinho de alho ou torradinha (foi a nossa opção).
Obrigada Manuela, a família agradece!!!
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Moqueca mezzo gaúcha
Já que por aqui a gente entende mesmo é de picanha, é com um ligeiro constrangimento que vou postar esta receita de moqueca. Tudo bem, melhor chamá-la de mezzo-moqueca, já que foi feita sem camarão, sem farofa e sem pirão (até rimou) e com pouquíssima pimenta - para agradar a uma maioria pouco chegada à comida "quente", como chamam os baianos*.
Eu a preparei despejando uma xícara de azeite de dendê numa panela larga e funda. Ali, refoguei (nessa mesma ordem) duas cebolas grandes picadíssimas no processador, seguida por um pimentão verde e outro vermelho cortados em cubinhos e dois tomates sem pele e sem semente. Acrescentei um maço de coentro picado e assim que a mistura começou a liberar um pouco de caldo, acomodei com cuidado 2,5 kg de filé de corvina, limpo: sem espinha, nem cartilagem. Além de temperar o refogado com um pouco de sal, salguei o peixe antes de colocá-lo na panela.
Em tempo: o prato precisa ser feito com um peixe de carne mais firme, que resista e não desfie no cozimento. Eu pergunto a melhor opção do gênero disponível na peixaria...
Acomodei o peixe em camadas e coloquei um pouquinho de água fervente para não queimar o fundo. Deixer cozinhar por cerca de 15 minutos, coloquei mais duas xícaras de leite de coco de garrafinha e deixei o molho apurar e o peixe cozinhar por mais uns 20 minutos.
Servimos com arroz branco e salada verde. Alimentou seis adultos e o Antônio.
*comida apimentada
Eu a preparei despejando uma xícara de azeite de dendê numa panela larga e funda. Ali, refoguei (nessa mesma ordem) duas cebolas grandes picadíssimas no processador, seguida por um pimentão verde e outro vermelho cortados em cubinhos e dois tomates sem pele e sem semente. Acrescentei um maço de coentro picado e assim que a mistura começou a liberar um pouco de caldo, acomodei com cuidado 2,5 kg de filé de corvina, limpo: sem espinha, nem cartilagem. Além de temperar o refogado com um pouco de sal, salguei o peixe antes de colocá-lo na panela.
Em tempo: o prato precisa ser feito com um peixe de carne mais firme, que resista e não desfie no cozimento. Eu pergunto a melhor opção do gênero disponível na peixaria...
Acomodei o peixe em camadas e coloquei um pouquinho de água fervente para não queimar o fundo. Deixer cozinhar por cerca de 15 minutos, coloquei mais duas xícaras de leite de coco de garrafinha e deixei o molho apurar e o peixe cozinhar por mais uns 20 minutos.
Servimos com arroz branco e salada verde. Alimentou seis adultos e o Antônio.
*comida apimentada
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Torta de Maracujá do Fred
Quem trouxe esta receita para casa foi o Frederico. Ainda pequeno, foi o souvenir anotadinho depois de uns dias de férias passados com minha irmã há alguns anos. Além de abraçar, beijar, afofar e beliscar, achei que era o melhor jeitinho de demonstrar minha saudade e recebê-lo depois de uma semana na praia com os amigos.
Preparei a massa com um pacote de bolacha Maria triturado e misturado a 150g de manteiga amolecida. Apertei esta mistura contra o fundo e as laterais de uma forma com aro removível e por cima salpiquei uma barra de chocolate meio amargo picadíssima.
O recheio foi preparado no liquidificador, misturando uma lata de leite condensado, a mesma medida de suco de maracujá concentrado, uma lata de creme de leite e um envelope de gelatina sem sabor já dissolvida conforme as instruções da embalagem. Bati, larguei dentro da forma e deixei gelando por umas oito horas ou até endurecer.
Para enfeitar e dar aquele azedinho bom, coloquei a polpa de um maracujá por cima de tudo. O filhote comeu tudo!
Preparei a massa com um pacote de bolacha Maria triturado e misturado a 150g de manteiga amolecida. Apertei esta mistura contra o fundo e as laterais de uma forma com aro removível e por cima salpiquei uma barra de chocolate meio amargo picadíssima.
O recheio foi preparado no liquidificador, misturando uma lata de leite condensado, a mesma medida de suco de maracujá concentrado, uma lata de creme de leite e um envelope de gelatina sem sabor já dissolvida conforme as instruções da embalagem. Bati, larguei dentro da forma e deixei gelando por umas oito horas ou até endurecer.
Para enfeitar e dar aquele azedinho bom, coloquei a polpa de um maracujá por cima de tudo. O filhote comeu tudo!
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