quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Salada de frango com coentro

O desejo era de uma comidinha fresca, um prato único com mínimo trabalho e máximo retorno. Embora eu odeie desfiar carnes de todo o tipo, a vontade venceu a preguiça e o frango foi eleito para virar o almoço de um sábado cheio de sol e calor. A companhia ideal para uma coca-cola geladinha seguida por uma tarde de pernas para cima.


Cozinhei um peito de frango na água com duas folhas de louro e um cubo de caldo de galinha. Esperei esfriar e desfiei. Nesse meio tempo, deixei assando no forno até dourar (é preciso mexer uma ou duas vezes) uma beringela cortada em cubos, besuntada com bastante azeite de oliva e um pouco de sal e pimenta do reino.

Cortei uma cebola em pedaços pequenos e deixei de molho em três colheres de sopa de vinagre branco de arroz. Nessa mistura, coloquei um tomate e um pimentão verde picado em cubos, ambos sem suas respectivas sementes. Misturei a carne e a beringela (já frias), regulei o sal e o azeite e, para finalizar, acrescentei um maço de coentro picado.

A erva é todo o diferencial da salada: confere frescor, perfume e unidade. Então, a receita permite que você faça milhares de variações, substitua os ingredientes à vontade, use sobras de carne assada, tomates cereja, abobrinhas e até frutas. Só não pode mesmo é tirar o coentro...

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Sagú de leite da sogra

Mesmo sabendo que conselho bom não se dá, vou ignorar a sabedoria popular, abrir o meu consultório e alertar às moças e rapazes casadoiros: receita de sogra não se repete. Se você for bobo para fazer, não pergunte ao companheiro se ficou bom e não tente competir com uma memória de infância.

Conto isso porque um dos sabores mais preciosos guardado pelo marido é o sagú de leite. Para quem não sabe, sagú são bolinhas de tapioca (farinha de mandioca) que são cozidas até formar um creme espesso. É muitíssimo popular na região em que moramos e quase sempre é cozido numa calda de vinho tinto, suco de uva ou suco de laranja (este último, mais raramente).

Qual não foi minha surpresa quando fui apresentada ao sagú de leite. Fiquei pasma, mais ainda quando percebi a surpresa do marido com o meu desconhecimento: como assim? Nunca comeste sagú de leite? Minha reação foi franzir a testa, olhar no fundo do olho e perguntar: amoôor, tens certeza de que isso existe mesmo?

Sim, claro que existe, vim a descobrir. É uma das especialidades da minha sogra e foi acrescida ao cardápio da família pelas mãos do Álcio, que, sem paciência de esperar a iniciativa materna e desiludido com minhas negativas em fazer a iguaria, começou a prepará-la e se saiu muito bem na brincadeira.


A receita pede uma xícara de sagú que deve ser deixado de molho em água por cerca de uma hora. Depois desse período, escorra-o e transfira-o para uma panela grande com duas xícaras de leite semidesnatado e uma colher de sobremesa de cravos da índia.

Quando começar a ferver, acrescente cerca de meia xícara de açúcar. Coloque devagar e vá experimentando até acertar o sabor. Deixe cozinhar na fervura em fogo baixo até as bolinhas ficarem macias. Fique de olho, mexendo sempre para o açúcar não queimar demais no fundo da panela (um pouquinho fica ótimo - acreditem) e para que as bolinhas não desmanchem. Se engrossar demais, acrescente um pouco mais de leite.

Sirva morno com canela em pó.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Tomate preguiçoso

Ai que calor, ai que preguiça de cozinhar que o novo ano me trouxe...

Para compensar, fiz uma linda saladinha com muzzarela de búfala bem branquinha, tomates maduros bem vermelhos (eca para os tipo longa-vida) e orégano seco verdinho, verdinho, só para homenagear a bandeira italiana.


O molho foi preparado com três colheres de sopa de azeite de oliva, 1 colher de sopa de vinagre de arroz (este que usamos para fazer sushi), sal e pimenta do reino. O vinagre balsâmico, meu preferido, foi dispensado para não macular a alvura do queijo.
Já pode comer!